Sexta, 19 De Abril De 2024
       
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Recuperação Mundial do Comércio


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Publicado em 09 de outubro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

A Organização Mundial do Comércio 
(OMC) fez uma previsão recente de  
crescimento do volume do comércio global de mercadorias para o ano de 2021 em 10,8%, patamar acima dos 8,0% previstos em março, e com a projeção de um aumento de 4,7% para o ano de 2022. Esta previsão é uma sinalização de teremos uma recuperação do comércio internacional, porém, a entidade internacional que acompanha o comércio das nações, aponta que questões do lado da oferta, como escassez de semicondutores e atrasos nos portos, podem sobrecarregar as cadeias de abastecimento e pesar no comércio em áreas específicas, mas é improvável que tenham grandes impactos nos agregados globais. 
Segundo a OMC, junto com o forte aumento geral do comércio, há uma divergência significativa entre os países, com algumas regiões em desenvolvimento ficando bem aquém da média global. Uma das justificativas seria o acesso desigual às vacinas entre as regiões.
Para a direção da entidade internacional que cuida do comércio e, que em breve irá realizar a sua 12ª Conferência Ministerial, os membros devem se unir e concordar em uma forte resposta da OMC à pandemia, o que forneceria uma base para a produção mais rápida de vacinas e distribuição equitativa, facilitando a sustentação da recuperação econômica global.
Os apontamentos da OMC dizem que a grande taxa de crescimento anual do volume de comércio de mercadorias em 2021 é principalmente um reflexo da queda do ano anterior, que atingiu o seu ponto mais baixo no segundo trimestre de 2020. Devido a uma base mais baixa, o crescimento anual no segundo trimestre de 2021 foi 22,0%, mas a projeção é de queda para 10,9% no terceiro trimestre e 6,6% no quarto trimestre, em parte devido à rápida recuperação do comércio nos dois últimos trimestres de 2020. O alcance da previsão para 2021 exige apenas um crescimento trimestral em média de 0,8% ao trimestre no segundo semestre deste ano, equivalente a uma taxa anualizada de 3,1%.
O cenário de recuperação econômica dependia de uma série de premissas, incluindo uma aceleração na produção e disseminação das vacinas COVID-19. Sabe-se que mais de 6 bilhões de doses foram produzidas e administradas em todo o mundo. Esta é uma conquista notável, mas infelizmente ainda insuficiente, devido às diferenças acentuadas no acesso entre os países. Até o momento, apenas 2,2% das pessoas em países de baixa renda receberam pelo menos uma dose da vacina COVID-19.  A não vacinação em todos os países contra COVID-19 levou a uma recuperação dupla, com crescimento mais lento em países com acesso limitado às vacinas, que frequentemente são aqueles que têm menos espaço fiscal para apoiar empresas e famílias. Essa divergência abre espaço para o surgimento e a disseminação de novas formas do vírus, potencialmente evasivas às vacinas, o que pode resultar na reimposição de controles relacionados à saúde que reduzem a atividade econômica.
De acordo com a OMC, o crescimento do volume de comércio deve ser acompanhado por um crescimento do PIB ponderado pelo mercado de 5,3% em 2021 e 4,1% em 2022. O crescimento do PIB foi impulsionado por um forte apoio à política monetária e fiscal e pela retomada da atividade econômica em países que têm conseguido implantar as vacinas COVID-19 em escala.
As projeções comerciais atuais apresentadas pela OMC, implicam que a razão entre o crescimento do comércio e o crescimento do PIB subirá para 2,0: 1 em 2021 antes de cair para 1,1: 1 em 2022. Se a previsão for realizada, isso indicaria que a pandemia não terá tido um efeito fundamental de impacto estrutural na relação entre comércio mundial e renda.
Mas existem riscos de concretização das previsões apresentadas, conforme a entidade internacional, sendo que a importância relativa desses riscos é difícil de avaliar. Eles incluem picos de inflação, atrasos mais longos em portos, taxas de embarque mais altas e escassez prolongada de semicondutores, com interrupções no lado da oferta sendo exacerbadas pela recuperação rápida e inesperadamente forte da demanda em economias avançadas e em muitas economias emergentes. A própria pandemia apresenta riscos potencialmente ainda maiores para o comércio e a produção mundiais, especialmente se variantes mais mortais surgissem. A variante Delta, altamente contagiosa, já levou os governos a restabelecer algumas medidas de contenção.
Para a OMC, a recuperação do comércio continua a divergir por região. Em particular, o Oriente Médio, a América do Sul e a África parecem ter as recuperações mais fracas no lado das exportações, enquanto o Oriente Médio, a Comunidade de Estados Independentes e a África terão as recuperações mais lentas no lado das importações.
A OMC entende que se a previsão atual se concretizar, no último trimestre de 2022 as importações de mercadorias da Ásia serão 14,2% maiores do que em 2019. No mesmo período, as importações terão aumentado 11,9% na América do Norte, 10,8% na América do Sul e Central , 9,4% na Europa, 8,2% na África, 5,7% na Comunidade de Estados Independentes e 5,4% no Oriente Médio. As exportações da Ásia terão crescido 18,8% nesse período, enquanto todas as outras regiões terão registrado aumentos mais modestos: América do Norte (8,0%), Europa (7,8%), CEI (6,2%), América do Sul (4,8%), Meio Leste (2,9%) e África (1,9%).
A previsão é que o crescimento do volume das exportações em 2021 seja de 8,7% na América do Norte, 7,2% na América do Sul, 9,7% na Europa, 0,6% na CEI, 7,0% na África, 5,0% no Oriente Médio e 14,4% na Ásia. As importações no mesmo ano deverão crescer 12,6% na América do Norte, 19,9% na América do Sul, 9,1% na Europa, 13,1% na CEI, 11,3% na África, 9,3% no Oriente Médio e 10,7% na Ásia. 
Se o segundo semestre deste ano sair conforme o esperado, o comércio mundial de mercadorias aumentará 4,9% em relação a 2019. Nesse período, o crescimento das exportações será de -0,6% na América do Norte, 2,2% na América do Sul, 1,0% na Europa, -1,0% na CEI, -2,4% na África, -7,2% no Oriente Médio e 14,7% na Ásia. Enquanto isso, o crescimento das importações entre 2019 e 2021 será de 5,7% na América do Norte, 8,1% na América do Sul, 0,8% na Europa, 7,5% na CEI, -1,0% na África, -5,9% no Oriente Médio e 9,4% na Ásia.

A Organização Mundial do Comércio  (OMC) fez uma previsão recente de   crescimento do volume do comércio global de mercadorias para o ano de 2021 em 10,8%, patamar acima dos 8,0% previstos em março, e com a projeção de um aumento de 4,7% para o ano de 2022. Esta previsão é uma sinalização de teremos uma recuperação do comércio internacional, porém, a entidade internacional que acompanha o comércio das nações, aponta que questões do lado da oferta, como escassez de semicondutores e atrasos nos portos, podem sobrecarregar as cadeias de abastecimento e pesar no comércio em áreas específicas, mas é improvável que tenham grandes impactos nos agregados globais. 
Segundo a OMC, junto com o forte aumento geral do comércio, há uma divergência significativa entre os países, com algumas regiões em desenvolvimento ficando bem aquém da média global. Uma das justificativas seria o acesso desigual às vacinas entre as regiões.
Para a direção da entidade internacional que cuida do comércio e, que em breve irá realizar a sua 12ª Conferência Ministerial, os membros devem se unir e concordar em uma forte resposta da OMC à pandemia, o que forneceria uma base para a produção mais rápida de vacinas e distribuição equitativa, facilitando a sustentação da recuperação econômica global.
Os apontamentos da OMC dizem que a grande taxa de crescimento anual do volume de comércio de mercadorias em 2021 é principalmente um reflexo da queda do ano anterior, que atingiu o seu ponto mais baixo no segundo trimestre de 2020. Devido a uma base mais baixa, o crescimento anual no segundo trimestre de 2021 foi 22,0%, mas a projeção é de queda para 10,9% no terceiro trimestre e 6,6% no quarto trimestre, em parte devido à rápida recuperação do comércio nos dois últimos trimestres de 2020. O alcance da previsão para 2021 exige apenas um crescimento trimestral em média de 0,8% ao trimestre no segundo semestre deste ano, equivalente a uma taxa anualizada de 3,1%.
O cenário de recuperação econômica dependia de uma série de premissas, incluindo uma aceleração na produção e disseminação das vacinas COVID-19. Sabe-se que mais de 6 bilhões de doses foram produzidas e administradas em todo o mundo. Esta é uma conquista notável, mas infelizmente ainda insuficiente, devido às diferenças acentuadas no acesso entre os países. Até o momento, apenas 2,2% das pessoas em países de baixa renda receberam pelo menos uma dose da vacina COVID-19.  A não vacinação em todos os países contra COVID-19 levou a uma recuperação dupla, com crescimento mais lento em países com acesso limitado às vacinas, que frequentemente são aqueles que têm menos espaço fiscal para apoiar empresas e famílias. Essa divergência abre espaço para o surgimento e a disseminação de novas formas do vírus, potencialmente evasivas às vacinas, o que pode resultar na reimposição de controles relacionados à saúde que reduzem a atividade econômica.
De acordo com a OMC, o crescimento do volume de comércio deve ser acompanhado por um crescimento do PIB ponderado pelo mercado de 5,3% em 2021 e 4,1% em 2022. O crescimento do PIB foi impulsionado por um forte apoio à política monetária e fiscal e pela retomada da atividade econômica em países que têm conseguido implantar as vacinas COVID-19 em escala.
As projeções comerciais atuais apresentadas pela OMC, implicam que a razão entre o crescimento do comércio e o crescimento do PIB subirá para 2,0: 1 em 2021 antes de cair para 1,1: 1 em 2022. Se a previsão for realizada, isso indicaria que a pandemia não terá tido um efeito fundamental de impacto estrutural na relação entre comércio mundial e renda.
Mas existem riscos de concretização das previsões apresentadas, conforme a entidade internacional, sendo que a importância relativa desses riscos é difícil de avaliar. Eles incluem picos de inflação, atrasos mais longos em portos, taxas de embarque mais altas e escassez prolongada de semicondutores, com interrupções no lado da oferta sendo exacerbadas pela recuperação rápida e inesperadamente forte da demanda em economias avançadas e em muitas economias emergentes. A própria pandemia apresenta riscos potencialmente ainda maiores para o comércio e a produção mundiais, especialmente se variantes mais mortais surgissem. A variante Delta, altamente contagiosa, já levou os governos a restabelecer algumas medidas de contenção.
Para a OMC, a recuperação do comércio continua a divergir por região. Em particular, o Oriente Médio, a América do Sul e a África parecem ter as recuperações mais fracas no lado das exportações, enquanto o Oriente Médio, a Comunidade de Estados Independentes e a África terão as recuperações mais lentas no lado das importações.
A OMC entende que se a previsão atual se concretizar, no último trimestre de 2022 as importações de mercadorias da Ásia serão 14,2% maiores do que em 2019. No mesmo período, as importações terão aumentado 11,9% na América do Norte, 10,8% na América do Sul e Central , 9,4% na Europa, 8,2% na África, 5,7% na Comunidade de Estados Independentes e 5,4% no Oriente Médio. As exportações da Ásia terão crescido 18,8% nesse período, enquanto todas as outras regiões terão registrado aumentos mais modestos: América do Norte (8,0%), Europa (7,8%), CEI (6,2%), América do Sul (4,8%), Meio Leste (2,9%) e África (1,9%).
A previsão é que o crescimento do volume das exportações em 2021 seja de 8,7% na América do Norte, 7,2% na América do Sul, 9,7% na Europa, 0,6% na CEI, 7,0% na África, 5,0% no Oriente Médio e 14,4% na Ásia. As importações no mesmo ano deverão crescer 12,6% na América do Norte, 19,9% na América do Sul, 9,1% na Europa, 13,1% na CEI, 11,3% na África, 9,3% no Oriente Médio e 10,7% na Ásia. 
Se o segundo semestre deste ano sair conforme o esperado, o comércio mundial de mercadorias aumentará 4,9% em relação a 2019. Nesse período, o crescimento das exportações será de -0,6% na América do Norte, 2,2% na América do Sul, 1,0% na Europa, -1,0% na CEI, -2,4% na África, -7,2% no Oriente Médio e 14,7% na Ásia. Enquanto isso, o crescimento das importações entre 2019 e 2021 será de 5,7% na América do Norte, 8,1% na América do Sul, 0,8% na Europa, 7,5% na CEI, -1,0% na África, -5,9% no Oriente Médio e 9,4% na Ásia.

 

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