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Um fio de esperança


Publicado em 21 de abril de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Até agora, muitos anos após o anúncio da obra, o Hospital do Câncer não passa de uma boa intenção, um propósito alardeado pelo Governo de Sergipe, uma ideia. Os recursos necessários para botar as instalações de pé demoram. Nova conversa entre Belivaldo Chagas e a Caixa Econômica Federal pode viabilizar a construção, tão aguardada pelos sergipanos. Resta um fio de esperança, portanto.
Todo esforço para minimizar o sofrimento dos pacientes oncológicos dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe produz efeito imediato. A carência de leitos, unidades de tratamento e até do maquinário indispensável ao tratamento é responsável por uma demanda reprimida que os hospitais locais estão longe de atender a contento.
Há somente duas unidades de saúde com competência para atender aos pacientes oncológicos em Sergipe. Tanto em uma quanto em outra faltam recursos, estrutura e medicamentos. No Hospital Cirurgia, o atendimento vira e mexe é suspenso, em função de uma gestão deficiente, pendências financeiras com os entes públicos e a precariedade do equipamento obsoleto. No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a superlotação provoca filas e espera prolongada.
A única solução definitiva, capaz de dar fim ao drama dos pacientes oncológicos em Sergipe, é mesmo a construção de um Hospital do Câncer. Embora já tenha consumido muitos milhões em recursos públicos, no entanto, não há qualquer previsão para a conclusão da obra, interrompida por falta de recursos. Sem os leitos prometidos pelo ex-governador Jackson Barreto, no entanto, os pacientes oncológicos dependentes do SUS percorrem verdadeira via crucis em busca de assistência médica. Um martírio.

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